Por que o preço das 'blusinhas' importadas subiu tanto?
No início de fevereiro, fez seis meses desde a entrada em vigor da lei que exige uma taxa de 20% sobre compras internas para compras internacionais de até US$ 50 em plataformas internacionais como Shein, Shopee e AliExpress. Esta taxa, que ficou popularmente conhecida como "taxa das blusinhas".
A nova tributação foi renovada pelo governo em resposta às reivindicações de varejistas nacionais, que apontavam um desequilíbrio na carga tributária entre produtos importados e comercializados no país, especialmente após o crescimento acelerado das compras on-line durante a pandemia.
O QUE MUDOU?
Para compras com valores entre US$ 50 e US$ 3 mil, aplica-se uma alíquota de 60%, além do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17%. A partir de abril, esse percentual será elevado para 20% em alguns estados, conforme decisão do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), anunciada em dezembro.
Foto: Exemplificação da ShopeeDesde antes de sua implementação, a chamada "taxa das blusinhas" já gerou polêmica e insatisfação entre os consumidores, que temiam o aumento nos preços de itens importados, especialmente de vestuário. A medida também trouxe desafios para o governo Lula, enfrentando críticas por parte da população e setores que defendem maior liberdade nas compras internacionais.




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